Nasci de família pobre e humilde, e como muitos da época, também vi meus pais enfrentarem muita dificuldades para ter pelo menos o alimento na mesa, mesmo que, muitas vezes faltava. Com muito sufoco me deixaram estudar, o que não foi o caso de alguns da época. Cresci e na fase da adolescência mesmo que as vezes faltando o alimento, vestes, calçado, o dinheiro para comprar o fardamento escolar, o material para as aulas de Educação artística que era e é minha paixão, descobri algo: SONHAR. Como todo adolescente é sempre um sonhador, não fui e nem sou diferente. Sonhei em concluir o Ensino médio, fazer faculdade, me capacitar na área das artes( música e desenho) e ter um uma vida digna pra mim e minha família.
Enfim, conclui o Ensino Médio, mas não fiz vestibular porque na época não havia condições, nem financeiras, nem de transporte como hoje tem(o transporte). Mas eu não desisti!
Mesmo ainda estudando, em 1996 comecei trabalhar com pinturas no período das eleições, dando-se então a minha entrada no mundo das artes de uma vez por todas. No mesmo ano venci o concurso do Hino de Cubati, o qual sou no autor. Mais tarde consegui capacitar-se através da experiência e dos cursos profissionalizantes que fiz, e agora, só agora, irei finalmente entrar na universidade.
Sempre estive envolvido com trabalhos voluntários. 1º ao lado da minha mãe que era líder comunitária anos atrás. Depois como locutor na antiga “Rádio Comunitária Cubati-FM.” E há 10 anos faço parte do corpo de membro da Igreja Batista Missionária, aonde exerci funções ligadas a grupos de jovens e adolescentes, grupo musical, programas de rádio na Canoas-Fm, enfim, quem me conhece sabe que sou um conselheiro voluntário nato.
Ao escrever essas palavras vez em quanto paro e lembro de algumas entrelinhas desse meu currículo de vida que deveriam ter sido menos dolorosas, se houvesse um conselheiro para orientar tanto a mim quanto minha família, sobre meus direitos quando adolescente, pois o Estatuto da Criança e do Adolescente existe desde 1990.
Diante dessa trajetória. Das experiências vividas, sejam boas ou más, quero transformá-las em um instrumento eficaz para ajudar as crianças e adolescentes na edificação das famílias de Cubati. Quero dar o apoio que não tive! Exponho minha vida, meu caráter e minha experiência pessoal, espiritual e profissional para serem julgados por você.
Quero exercer a arte de defender os direitos da criança e do adolescente de Cubati. Mas para isso, quero contar com o seu voto neste domingo, dia 19.
Meu nome é Alex Art’s, meu número é 32.
Atenciosamente,
Alex Art’s . O Conselheiro Amigo da Criança!
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