“O verdadeiro fim da pregação é endireitar a vida dos homens e não entulhar as suas cabeças com especulação inútil.” Susanna Wesley
Segundo Marcelo Duarte, em sua obra O Guia dos Curiosos, (Companhia das Letras, 1995) a Mitologia Grega é a origem da mais antiga celebração do Dia das Mães. Na Antiga Grécia, a entrada da primavera era festejada em honra a Rhea, esposa de Cronus e mãe de Zeus, considerada a Mãe dos Deuses.
No início do século XVII, a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Este dia ficou conhecido como o Mothering Sunday, ou seja, o Domingo das Mães. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães e levavam o mothering cake, um bolo, de presente para elas.
No início do século XVII, a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Este dia ficou conhecido como o Mothering Sunday, ou seja, o Domingo das Mães. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães e levavam o mothering cake, um bolo, de presente para elas.
Nos Estados Unidos da América as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada, em 1872, por Júlia Ward Howe, autora da letra do hino do país. Seria, na concepção dela, um dia dedicado à paz. Mas foi outra americana, Ana Jarvis, da Filadélfia, que em 1907 iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães. Ana perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas. Em pouco tempo a comemoração se alastrou por todo o país e, em 1914, sua data foi oficializada pelo residente Woodrow Wilson: dia 9 de maio, o segundo domingo de maio.
Em nosso país, o Dia das Mães foi introduzido pela Associação Cristã de Moços, entidade ligada á Igreja Batista, em maio de 1918. A data passou a ser celebrada no segundo domingo de maio, conforme decreto assinado, em 1932, pelo Presidente Getúlio Vargas. Em 1949, vários proprietários de lojas de São Paulo, lançaram uma grande campanha publicitária incentivando a compra de presentes para as mães e o hábito de presentear as mães ganhou impulso. Hoje o Dia das Mães em importância comercial é a segunda data, só perdendo para o Natal.
Em nosso país, o Dia das Mães foi introduzido pela Associação Cristã de Moços, entidade ligada á Igreja Batista, em maio de 1918. A data passou a ser celebrada no segundo domingo de maio, conforme decreto assinado, em 1932, pelo Presidente Getúlio Vargas. Em 1949, vários proprietários de lojas de São Paulo, lançaram uma grande campanha publicitária incentivando a compra de presentes para as mães e o hábito de presentear as mães ganhou impulso. Hoje o Dia das Mães em importância comercial é a segunda data, só perdendo para o Natal.
Porém não existe uma uniformidade na data. Observe: a Noruega comemora no 2º. Domingo de fevereiro; a África do Sul no 1º. Domingo de Maio; Estados Unidos, Brasil, Dinamarca, Finlândia, Japão, Turquia, Itália, Austrália e Bélgica no 2º. Domingo de Maio; México no dia 10 de Maio; Inglaterra no 4º. Domingo da Quaresma; Suécia no último domingo de Maio, Argentina no 2º. Domingo de Outubro; Portugal no 1º. Domingo de Maio e a Iugoslávia duas semanas antes do Natal.
Poderia deixar muitos exemplos de mães que aparecem nas Escrituras Sagradas, a saber, Eva, Sarah, Maria, Eunice, etc. No entanto, como muitos acham que os exemplos bíblicos estão longe de nossa realidade, deixarei como exemplo de mãe cristã Susanna Wesley. Susanna Wesley era a caçula de vinte e cinco filhos e foi mãe de dezenove. Em Epworth seu lar cristão era quase perfeito, e em sua “Igreja Doméstica”, ela dirigia cultos aos domingos à noite, no início na cozinha, depois no celeiro. Poucas mulheres na história possuíram a sensibilidade espiritual, o vigor e a sabedoria de Susanna Wesley.
O treinamento que Susanna Wesley deu a seus filhos foi mencionada na carta que ela escreveu a seu filho mais velho, Samuel, também pastor anglicano:
Poderia deixar muitos exemplos de mães que aparecem nas Escrituras Sagradas, a saber, Eva, Sarah, Maria, Eunice, etc. No entanto, como muitos acham que os exemplos bíblicos estão longe de nossa realidade, deixarei como exemplo de mãe cristã Susanna Wesley. Susanna Wesley era a caçula de vinte e cinco filhos e foi mãe de dezenove. Em Epworth seu lar cristão era quase perfeito, e em sua “Igreja Doméstica”, ela dirigia cultos aos domingos à noite, no início na cozinha, depois no celeiro. Poucas mulheres na história possuíram a sensibilidade espiritual, o vigor e a sabedoria de Susanna Wesley.
O treinamento que Susanna Wesley deu a seus filhos foi mencionada na carta que ela escreveu a seu filho mais velho, Samuel, também pastor anglicano:
Considere bem que separação do mundo, pureza, devoção e virtude exemplar são requeridas daqueles que devem guiar outros para a glória. Eu o aconselharia a organizar seus afazeres seguindo um método estabelecido, por meio do qual você aprenderá a otimizar cada momento precioso. Comece e termine o dia com Ele que é o Alga e o Ômega, e se você realmente experimentar o que é amar a Deus, você remirá todo o tempo que puder para o Seu serviço mais imediato. Empenhe-se em agir sobre este principio e não viva como o resto da humanidade, que passa pelo mundo como palhas sobre um rio, que são levados pela correnteza ou dirigidas pelo vento. Receba uma impressão em sua mente, tão profunda quanto possível, da constante presença do Deus Grande e Santo. Ele está ao redor de nossos leitos e de nossas trajetórias e observa todos os nossos caminhos. Sempre que você for tentado a cometer qualquer pecado, ou a se omitir de algum dever, pare e diga a si mesmo o que estou eu por fazer? Deus me vê!
Ela praticava o que pregava. Embora tivesse dado à luz dezenove filhos, entre 1609 e 1690, e fosse uma mulher naturalmente frágil e ocupada com muitos cuidados da família, ela separava duas horas a cada dia para devoção à sós com Deus. Susanna tomou esta decisão quando já tinha nove filhos. Não importava o que ocorresse, ao badalar do relógio ela se retirava para comunhão espiritual.
As provações que Susanna suportou poderiam tê-la esmagado. Somente nove dos seus dezenove filhos sobreviveram até a vida adulta. Samuel, seu primogênito, não falou até aos cinco anos. Durante aqueles anos ela o chamava “filho das minhas extremas provações”, e orava por ele noite e dia. Outro filho asfixiou-se enquanto dormia, e aquele pequeno corpo foi trazido a ela sem qualquer palavra que a preparasse para o que havia acontecido. Seus gêmeos morreram como sua primeira filha Susanna.
Entre 1697 e 1701 cinco de seus bebês morreram. Uma filha ficou deformada para sempre, devido ao descuido de uma empregada. Alguns de seus filhos tiveram varíola. Dívidas cresciam e o crédito da família se esgotara. Seu esposo não conseguia viver dentro do orçamento, e se não tivesse sido pela gerência de sua mulher, como freqüência não teriam tido alimento. Materialmente falando a história de Susanna foi de uma miséria incomum, privações e fracasso. Espiritualmente foi uma vida de riquezas verdadeiras, glória e vitória, pois ela nunca perdeu seus altos ideais nem a sublime fé.
Ela praticava o que pregava. Embora tivesse dado à luz dezenove filhos, entre 1609 e 1690, e fosse uma mulher naturalmente frágil e ocupada com muitos cuidados da família, ela separava duas horas a cada dia para devoção à sós com Deus. Susanna tomou esta decisão quando já tinha nove filhos. Não importava o que ocorresse, ao badalar do relógio ela se retirava para comunhão espiritual.
As provações que Susanna suportou poderiam tê-la esmagado. Somente nove dos seus dezenove filhos sobreviveram até a vida adulta. Samuel, seu primogênito, não falou até aos cinco anos. Durante aqueles anos ela o chamava “filho das minhas extremas provações”, e orava por ele noite e dia. Outro filho asfixiou-se enquanto dormia, e aquele pequeno corpo foi trazido a ela sem qualquer palavra que a preparasse para o que havia acontecido. Seus gêmeos morreram como sua primeira filha Susanna.
Entre 1697 e 1701 cinco de seus bebês morreram. Uma filha ficou deformada para sempre, devido ao descuido de uma empregada. Alguns de seus filhos tiveram varíola. Dívidas cresciam e o crédito da família se esgotara. Seu esposo não conseguia viver dentro do orçamento, e se não tivesse sido pela gerência de sua mulher, como freqüência não teriam tido alimento. Materialmente falando a história de Susanna foi de uma miséria incomum, privações e fracasso. Espiritualmente foi uma vida de riquezas verdadeiras, glória e vitória, pois ela nunca perdeu seus altos ideais nem a sublime fé.
Em sua escola doméstica, seis horas por dia, durante vinte anos ela ensinou seus filhos de maneira tão abrangente que eles se tornaram notavelmente cultos. Certa vez, quando seu marido lhe perguntou exasperado: “Por que você se assenta aí ensinando esta mesma lição pela vigésima vez a essa criança medíocre?” ela respondeu calmamente: “Se tivesse me satisfeito em mencionar esse assunto somente dezenove vezes, todo o esforço teria sido em vão. Foi a vigésima vez que coroou todo o trabalho.”
Enquanto pregava em Bristol num domingo de Julho de 1742, John Wesley foi avisado que sua mãe estava enferma e retornou às pressas. Mais tarde, enquanto seus filhos estavam ao redor de seu leito, ela disse: “filhos, tão logo eu tenha sido transferida, cantem um salmo de louvor a Deus”.
Enquanto pregava em Bristol num domingo de Julho de 1742, John Wesley foi avisado que sua mãe estava enferma e retornou às pressas. Mais tarde, enquanto seus filhos estavam ao redor de seu leito, ela disse: “filhos, tão logo eu tenha sido transferida, cantem um salmo de louvor a Deus”.
Alguns dos métodos que ela utilizou como mãe:
- Susanna mantinha um horário rigoroso em seu lar, e era disciplinada e metódica na direção de suas atividades diárias.
- Quando eles faziam algo errado e confessavam completamente, ela não os punia, mas os louvava por sua honestidade.
- Quando era necessário disciplinar seus filhos, Susanna era moderada e gentil, mas muito consistente. Ela nunca permitia ser manipulada por seus choros.
- Todas as promessas feitas tinham que ser mantidas.
- Conferências semanais eram realizadas com cada filho, e ela os tratava de acordo com seus temperamentos individuais.
- Exercícios religiosos eram dados às crianças cedo e a noite. Todos eram ensinados a orar em alta voz, e a oração do Senhor era repetida cada manhã e noite.
- As crianças liam alto as Escrituras todas as noites. Os filhos mais velhos liam para os mais jovens, e grande parte da noite era gasta cantando.
- Quando eles faziam algo errado e confessavam completamente, ela não os punia, mas os louvava por sua honestidade.
- Quando era necessário disciplinar seus filhos, Susanna era moderada e gentil, mas muito consistente. Ela nunca permitia ser manipulada por seus choros.
- Todas as promessas feitas tinham que ser mantidas.
- Conferências semanais eram realizadas com cada filho, e ela os tratava de acordo com seus temperamentos individuais.
- Exercícios religiosos eram dados às crianças cedo e a noite. Todos eram ensinados a orar em alta voz, e a oração do Senhor era repetida cada manhã e noite.
- As crianças liam alto as Escrituras todas as noites. Os filhos mais velhos liam para os mais jovens, e grande parte da noite era gasta cantando.
| Autor: Pr. Aloísio Tadeu Rodrigues da Silva | Divulgação: estudogospel.com.br |
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