MEC não tem estimativa do número de alunos que podem ser beneficiados.
Para quilombolas e indígenas o valor da bolsa será de R$ 900.
O Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta quinta-feira (9) o Programa Nacional de Bolsa Permanência para estudantes de graduação de universidades e institutos federais. O valor de R$ 400 será destinado a alunos que possuem renda familiar média de até 1,5 salário mínimo. Para o quilombolas e indígenas, a bolsa será de R$ 900. Para ter direito ao benefício, será necessário comprovar a origem familiar nas respectivas universidades.
Além do critério financeiro, para conceder o benefício, o MEC exige que o estudante esteja matriculado em um curso cuja carga horária média seja de cinco horas mensais.
Para o ministro da Educação, Aloízio Mercadante, a criação do novo programa é um “investimento necessário ao país”. Ele avalia que o esforço na permanência de jovens de baixa renda no ensino superior é importante para aumentar a inclusão social no Brasil.
“Porque esse aí é um problema que não existia na universidade da elite. Na universidade do povo, os pobres estão chegando à universidade, a população de baixa renda precisa de uma política de permanência”, afirmou Mercadante.
Apesar do anúncio do novo programa, o Ministério da Educação não possui uma estimativa do número de estudantes que podem receber o auxílio. "Não temos esse dado ainda. [...] O MEC tem disponibilidade de recursos suficientes para atender toda a demanda", garantiu o secretário de educação superior do ministério, Paulo Speller.
Porém, o ministério calcula que aproximadamente 120 mil estudantes estão matriculados em cursos de universidades e instituições federais de carga horária média igual ou superior a 5 horas diárias
Nenhum comentário:
Postar um comentário